Pilotos e comissários podem entrar em greve nacional a partir de 1º de janeiro
Categoria vai votar proposta salarial entre os dias 26 e 28; paralisação depende do resultado das assembleias

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Pilotos, copilotos, comissários e demais aeronautas que atuam em voos comerciais regulares podem entrar em greve nacional a partir de 1º de janeiro de 2026. A paralisação, no entanto, ainda depende da aprovação de uma proposta salarial que será votada pela categoria nos próximos dias.
Segundo o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), a nova proposta foi apresentada na terça-feira (23) durante audiência no Tribunal Superior do Trabalho (TST) e será analisada em assembleia online, com votação marcada para os dias 26, 27 e 28 de dezembro. Caso o texto seja rejeitado, uma nova assembleia presencial está prevista para o dia 29, em São Paulo, quando poderá ser aprovada a deflagração da greve.
De acordo com o TST, a proposta foi construída em conjunto entre as partes e prevê recomposição da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), além de ganho real de 0,5%, o que resultaria em reajuste salarial de 4,68%. O acordo também inclui aumento de 8% no vale-alimentação e reajustes em outros benefícios. Em transmissão ao vivo realizada na noite de terça-feira, o presidente do SNA, Tiago Rosa, afirmou que a categoria está preparada para a paralisação, caso a proposta não seja aprovada.
“Se essa proposta for rejeitada, será mantida a assembleia do dia 29 para que a greve ocorra já no dia primeiro de janeiro. Estamos prontos para greve, organizados, mas fomos chamados para uma nova negociação no TST e temos uma proposta para deliberar com a categoria”, disse.


