PF investiga desvio de recursos e fraude em licitações no RS
Investigações apontaram problemas no funcionamento dos hospitais e em acesso a exames e tratamentos.

Foto: Divulgação/Polícia Federal
A Polícia Federal (PF) apurou indícios de fraude envolvendo o Instituto Riograndense de Desenvolvimento Social Integrado (Irdesi), presidido pelo empresário Humberto Silva, preso em novembro.
No decorrer das investigações foi identificada a participação de um funcionário público em um suposto direcionamento de licitação na Fundação de Proteção Especial (FPE), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Social do Rio Grande do Sul no esquema de fraudes.
Humberto Silva também é proprietário da Campi, empresa constituída por centros multidisciplinares especializados no atendimento de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e outros transtornos de neurodesenvolvimento. A Campi foi a empresa vencedora de um pregão eletrônico de 2023 para prestar serviços à FPE.
Ambas as empresas são citadas em relatório da PF da operação Paralela Cinco, apontadas como parte de um esquema de manipulação de procedimento licitatório. Humberto Silva é suspeito de desviar recursos públicos da saúde, e não garantir estrutura e de materiais básicos para as unidades administradas. A informação foi divulgada pelo G1.
Segundo a corporaçãi, a Campi acabou vencendo o pregão, conquistando um contrato de R$ 25.989.600,00 por 12 meses com a fundação.
Para justificar a saída dos recursos supostamente desviados, o Irdesi declarava gastos com serviços que, segundo a Polícia Federal, nunca foram executados e utilizando "laranjas".
O caso é investigado pela Polícia Federal e Polícia Civil.


