Morre Brigitte Bardot, ícone do cinema, aos 91 anos
A informação foi confirmada pela Fundação Brigitte Bardo; causa da morte não foi divulgada

Foto: Arquivo Nacional/Fundo Correio da Manhã
Brigitte Bardot, atriz francesa ícone do cinema e ativista dos direitos dos animais, morreu neste domingo (28) aos 91 anos.
A informação foi confirmada pela Fundação Brigitte Bardot, que era presidida pela atriz. A causa da morte não foi divulgada.
Nascida em 28 de setembro de 1934, em Paris, Brigitte se tornou, ainda jovem, uma das figuras mais reconhecidas do cinema mundial.
Ela é reconhecida por papéis icônicos como em "E Deus Criou a Mulher" (1956), dirigido por seu então marido Roger Vadim, "A Verdade" (1960), de Henri-Georges Clouzot, e "O Desprezo" (1963), de Jean-Luc Godard.
Em 1967, Bardot iniciou uma carreira paralela como cantora, com relativo sucesso. Em parceria com Serge Gainsbourg, gravou músicas que se tornaram populares na França, como “Harley Davidson” e “Bonnie and Clyde”.
Bardot se afastou das telas ainda em 1973, aos 39 anos, para dedicar sua vida à causa animal. Fundou a Fundação Brigitte Bardot, que passou a ser referência internacional na luta contra a crueldade e exploração de animais, mobilizando recursos e campanhas em diversos países.
Mais tarde, uma série de declarações polêmicas da atriz sobre imigração, islamismo e homossexualidade a levaram a uma série de condenações por incitação ao ódio racial.
Entre 1997 e 2008, ela foi multada seis vezes pela Justiça francesa por causa de seus comentários, especialmente os dirigidos à comunidade muçulmana da França, segundo a Reuters.


