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Mais de 30 municípios da Bahia tem alto risco para Chikungunya, revela estudo da USP e da UNG

O estudo ainda pontuou quais fatores favorecem a reprodução e a sobrevivência do Aedes, vetor transmissor da doença.

Por Da Redação
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Mais de 30 municípios da Bahia tem alto risco para Chikungunya, revela estudo da USP e da UNG

Foto: Mosquito Aedes Aegypti, vetor transmissor da doença Chikungunya. Créditos: João Paulo Burini / Getty Images.

Um estudo desenvolvido pela Universidade de São Paulo (USP) e pela Universidade Universidade de Guarulhos (UNG) revelou que 39 municípios da Bahia têm alto risco para Chikungunya. As informações foram divulgadas na revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. 

A pesquisa comandada pela pesquisadora Maryly Weyll Sant’Anna,  monitorou os casos confirmados da doença entre setembro de 2014 e dezembro de 2023, conforme dados Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), banco de dados da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab). Neste período, 387 dos 417 municípios baianos tiveram casos da doença.  

Com essas informações, foram calculadas a taxa de incidência em cada cidade, incluindo a análise de informações adicionais como a temperatura, níveis de precipitação, cobertura vegetal e saneamento básico. Através da identificação dos municípios que tiveram uma concentração anormal da doença, a lista foi desenvolvida. 

O estudo apontou ainda que estes municípios apresentam um conjunto de fatores que favorecem a reprodução e a sobrevivência do mosquito do gênero Aedes Aegypti, vetor transmissor do vírus CHIKV.  

Condições climáticas, que incluem temperaturas mínimas altas, menor variação térmica ao longo do ano e maiores volumes de chuva, bem como áreas mais urbanizadas e com menor cobertura de biomas, proporcionam a criação de criadouros artificiais. O risco de transmissão também é grande em cidades com grande circulação de pessoas.  

Para prevenir, é recomendado a adoção de medidas que dificultam a reprodução do Aedes, a exemplo da limpeza de recipientes, uso de repelentes e uso de fumacês,  sobretudo no verão e outono, quando as temperaturas registradas são mais altas e o volume de chuva também cresce.  

A Chikungunya é uma doença que deixa sequelas incapacitantes como  dores articulares intensas que podem durar meses ou até anos.

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