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Governo pagou em 2025 R$1,26 bilhão em emendas do orçamento secreto pendente de outros anos

O valor corresponde a 27% dos R$ 4,6 bilhões estimados para serem pagos em 2025.

Por Da Redação
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Governo pagou em 2025 R$1,26 bilhão em emendas do orçamento secreto pendente de outros anos

Foto: Imagem Ilustrativa. Créditos: Jonas Pereira/ Agência Senado.

O governo brasileiro pagou, em 2025, R$1,26 bilhão em emendas do relator, conhecidas como orçamento secreto. Segundo informações do portal Siga Brasil, o valor corresponde a 27%  dos R$ 4,6 bilhões pendentes de anos anteriores e que estão estimados para serem pagos este ano. 

Do total pago, R$457,0 milhões são referentes ao ano de 2020, 683,2 milhões de 2021 e 116,8 milhões de 2022. 

Entre os estados mais beneficiados pelas emendas em 2025 estão o Amazonas com R$123,8 milhão, seguido pelo Piauí com R$116,3 milhão e a Paraíba, estado do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos -PB), com R$107, 3 milhões. 

Já os órgão mais beneficiados são: o Departamento de Estradas de Rodagem do Piauí (DER-PI) com R$ 84,4 milhões; o município de Parintins (AM), que recebeu R$63 milhões; e o Fundo Estadual de Saúde da cidade do Macapá com R$ 48 milhões, local que é reduto eleitoral de Davi Alcolumbre (União-AP), presidente do Senado Federal.

Outra ponto é que 63% dos R$1,26 bilhão pagos foram voltados a ações relacionados à Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), que recebeu R$ 106 milhões, e ao seu gestor, o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), que recebeu R$771 milhões.  

Do outro lado, os menos beneficiados com orçamento secreto em 2025 foram: o Mato Grosso, que recebeu R$ 5,9 milhões; o Distrito Federal, com R$ 9,2 milhões; e o Rio de Janeiro com 10, 5 milhões.

O orçamento secreto, declarado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2022, refere-se às emendas em que aparecem somente o nome do relator, sem a indicação do parlamentar beneficiado pelo valor. Além disso, elas não têm transparência e a destruição depende de negociação política. 
 

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